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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Como tudo começou

Era uma vez setembro de 2008. Comecei a ter uma série de sintomas estranhos, febre, uma tonturinha besta sem pé nem cabeça. Fui ao médico, Dra. Débora. Começaram as visitas ao laboratório de análises clínicas - era um tal de tirar sangue atrás de pistas que indicassem o que eu afinal de contas tinha, e nada.

Setembro passou, outubro passou, e as coisas ficaram piores. Tinha febre todo dia, duas vezes por dia. De noite suava muito, um horror. Tinha alguns diagnósticos que não conseguiam se confirmar, e por sugestão da médica, internei-me no dia 19 de novembro no hospital 9 de Julho para mais exames. Desta vez, seria acompanhada pelo dr. Leonardo. Internar seria a única forma de acelerar os resultados de alguns exames. E assim foi.

A dra. Débora somente mencionou "linfoma" alguns dias antes de minha internação. Por 2 meses esta não era uma doença na nossa lista. Irmã de médica que sou, já tinha ouvido esta palavra e sabia o que significava: câncer. Só não sabia sua gravidade.

Dia 20 de novembro vieram os resultados da tomografia e da ressonância magnética. Tinha linfoma. Faltava dizer qual o tipo, sua extensão e afins. A biópsia aconteceu dois dias depois. E dia 20 de novembro também é o aniversário do Flávio. Triste coincidência.

Mais alguns dias de hospital, mais visitas. O Flávio ficou comigo o tempo inteiro. Minhas irmãs, tias, avó, colegas de trabalho, todos vieram me visitar. E depois surgiu a dra. Mariana. No dia 26, o diagnóstico final: linfoma de Hodgkin. E de volta pra casa no dia 27, pra começar esta história.

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